terça-feira, 22 de junho de 2010

Dresden

O anjo tropeçando.
Predião comunista no meio dos prédios mais antigos (todos restaurados). Os tapumes mostram as áreas ainda desocupadas.


O Trabant, carro símbolo da DDR, pelo qual os alemães tinham que esperar até sete anos, agora é alugado para turistas. Eles chamam carinhosamente de 'Trabi'.

Dresden tem uma história muito dramática. Na II Guerra, foi o lugar mais bombardeado pelos aliados, uma decisão que foi muito questionada. A cidade foi destruída:


Quando a Alemanha se dividiu, Dresden passou a fazer parte da Alemanha Oriental. Segundo consta, o governo comunista não tinha condições para reconstruir tudo, e várias partes da cidade permaneceram em ruínas por décadas.
O que eles fizeram, no entanto, foi demolir algumas coisas que não achavam muito bacanas e construir esses prediões caixotão que os arquitetos adoram e todo o resto da humanidade acha horrível. (Eu gosto. Lavagem cerebral.)
Mas depois que o muro caiu a cidade se tornou uma festa da construção, porque era uma das pouquíssimas cidades da Europa com terrenos vagos no centro, então Dresden virou um canteiro de obras gigante. Até agora a cidade é um canteirão.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Berlin 2

Os alemães adoram esse anjo, é só ver o filme Asas do Desejo. Tão lindo esse filme, eu adoro até hoje, me lembra a faculdade e meus amigos, saudades.

Então, que tal uma caipiriha quente? Deve ser bom pra tosse.
Essa torre da igreja é um símbolo do bombardeio da II Guerra, ela não foi restaurada. Na frente, uma feira de Natal. O outro prédio eu não sei o que é, mas fica legal na foto.

ó os brasileiros aí gente.
Graffiti


Mais Graffiti



Este é um coletivo de artistas, eles montaram um tipo de mercado no pátio desse prédio. É tudo na improvisation, os 'escritórios' são barraquinhas de plástico e restos de madeira. Não é nem um pouco parecido com uma galeria de arte tradicional.
Eu adorei as esculturas, são lindas.
Fica na parte da cidade que antes era comunista, eu acho que aí é Prenzlauer Berg (ou Kreuzberg - é duro lembrar dos nomes). Agora, essa parte da cidade é muito legal porque está cheia de artistas, estudantes, lojinhas mais alternativas.
Mas nós ficamos em Charlottenburg, que é uma parte que sempre foi capitalista, classe média/média alta. E foi bem legal, é bonito. Mas é totalmente diferente dessa parte aí da foto.

O memorial aos judeus.
Ah, deixa eu falar que fiquei super decepcionada com o Museu Judeu do Libeskind, é o tipo de museu de arquiteto, não gosto. É horrível andar dentro do prédio, a arquitetura interfere totalmente na exposição (que não é nada de extraordinário). O Museu do Holocausto de Houston é muito mais interessante, uma exposição muito mais trabalhada.
Eu geralmente me decepciono com museu que faz muito alarde.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Berlin 1

Esse relógio é super pequeno, eu sempre imaginei ele enorme

Berlin é o máximo! Eu adorei. É uma cidade totalmente diferente das outras que eu conheci na Alemanha, e também na Europa. Ah, e também em qualquer lugar, é bem diferente.

É uma cidade em que se lê o século XX, ele está inteiro escrito ali: a II Guerra, o Holocausto judeu, o muro. Pouco restou da Berlin que existia antes do século XX, por isso se você quer ver uma cidade medieval, não vá para lá.
Aliás, se quiser ver uma cidade fofinha, também não vá. E nem é bonita como são as cidades da Europa. A primeira impressão de Berlin é um pouco assustadora.

Definitivamente - apesar das tentativas - Berlin não se rendeu a uma disneyficação, pelo menos ainda. O que é mais legal é justamente o que não é "bonitinho"; a atitude punk, do-it-yourself.

Mas são duas coisas muito lindas que se encontra em Berlin: a primeira, é a coragem de falar do passado triste da cidade. O muro, o holocausto, a guerra, estão em todos os lugares; os alemães não querem esquecer, o que às vezes é angustiante.

A outra coisa bonita é que é uma cidade que pertence aos seus habitantes, eles ditam as regras. Um prédio abandonado não deve ficar vazio; ele vai ser ocupado por quem se propuser. O grafitti não é necessariamente lixo nem arte, e sim, parte da vida da cidade.

Pelo menos foi isso que eu vi.


Essa é a fila para a cúpula do Reichstag. Nem precisa dizer que eu não fui.



Marlos na Ilha dos Museus. Essa é a parte mais feitinha pra turista, eu achei, mas ainda assim é bem interessante. Eu vou falar de um dos museus que eu mais gostei depois.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aviso

O negócio tá meio lerdo aqui, eu sei. Agora tou postando uma foto nada a ver, mas é engraçada.
Eu fiquei pensando que esse desenho era uma espécie de homenagem aos Pássaros, do Hitchcock, em que as pessoas eram trancadas em uma gaiola gigante com os passarinhos observando do lado de fora.
Mas não, era 'não use o elevador em caso de incêndio'.
Era mais fácil entender a mensagem se fosse escrita em alemão do que decifrar esse desenho.